Após Baixas

O presidente da entidade, José do Egito, em entrevista ao Porta Giro News, minimizou a queda de 9,76% no primeiro trimestre do ano. "O primeiro trimestre de 2015 foi muito tímido. Janeiro e fevereiro não foram bons, mas o mês de março já apresentou uma recuperação e a tendência é que se inicie um novo ritmo agora, até porque o empresário já sabe o que está acontecendo e que não vai ter mais surpresas. Diante disso, ele pode se planejar melhor e buscar uma melhoria na sua operação, com bons reflexos em vendas, em faturamento e rentabilidade", explica.

Alternativas
Com altas no frete, no combustível e na energia, Egito afirma que o formato de consolidação de cargas será uma das alternativas para driblar os reajustes. Segundo ele, no município de São Paulo alguns atacadistas estão se juntando para fazer a entrega por um caminhão só, o que propicia redução do custo de transporte. "Agora o empresário deve fazer seu dever de casa. Eles devem olhar com cuidado para sua empresa, ver onde erraram no ano passado, onde deixaram de ser produtivos e buscar soluções para voltar a crescer", afirmou.

Grandes Redes Fora do Ranking
José do Egito também minimizou a ausência pelo segundo ano seguido de grandes redes do cash & carry, como Assaí, Atacadão, Tenda, Roldão, etc. "A presença das empresas no ranking é facultativa, ninguém tem a obrigação de participar. De qualquer maneira, a ABAD é um guarda-chuva, que trabalha com todos os modelos de atacado. Portanto, vamos continuar dando atenção a todos os modelos, com um trabalho de capacitação, de gestão e melhorias, tanto para os empresários, quanto para os clientes desses nossos empresários", concluiu o presidente da ABAD.