ABAD Minimiza Influência da Economia no Atacado

Em linha com diversas projeções de outros setores apurados pelo Portal Giro News, como farmácia, supermercado e food service, o presidente da entidade, José do Egito, em entrevista exclusiva, afirma que os ajustes econômicos e o momento do país não terão grande impacto negativo no mercado atacadista. "Nosso setor, repetidas vezes, mostrou a sua força diante de diversos planos econômicos e crises de variadas intensidades e origens. Neste ano não será diferente", disse.

Projeção de Crescimento
A expectativa vai totalmente na contramão da preocupação. A ABAD projeta um 2015, inclusive, melhor que 2014, quando o setor teve recuo no faturamento de 1,89%. Para este ano, a expectativa é crescer entre 1,5% e 2%. "Se tratando de itens mercearias e produtos farmacosméticos, tanto no atacado que atende ao consumidor quanto no varejo de autosserviço, as vendas são pouco afetadas pelas restrições de crédito. Afinal, a maior parte desses produtos é de consumo básico", explica.
Cuidado Essencial
Apesar de não ter um cenário preocupante, José do Egito reforça que é sempre bom apresentar ao consumidor, em contextos como o que se vive no país, soluções que deem a ele o melhor resultado na relação custo x benefício. Na avaliação do presidente,é fundamental um alinhamento cada vez maior entre todos os integrantes da cadeia de abastecimento. "Adequar tamanhos de embalagens, fazer promoções, agilizar o processo de reposição, promover ações no ponto de venda, proporcionar boa exposição e bom atendimento, todos esses aspectos são igualmente relevantes para a obtenção de bons resultados, mesmo em tempos de moderação no consumo", conclui.