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CASH & CARRY TROPICAL

Destaque CASH & CARRY TROPICAL
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A reinvenção do cash & carry está a caminho. Comparar o modelo brasileiro com o norte-americano, o holandês, ou qualquer outro é cometer um atentado ao bom senso. No Brasil o atacado por autosserviço vem corrigir um erro estrutural e conceitual do atacado distribuidor. Embora em processo de descoberta de todo seu potencial e abrangência, o cash & carry abastece bares, pizzarias, lanchonetes, restaurantes, padarias, comerciantes e processadores de alimentos artesanais.

A reinvenção do cash & carry está a caminho. Comparar o modelo brasileiro com o norte-americano, o holandês, ou qualquer outro é cometer um atentado ao bom senso. No Brasil o atacado por autosserviço vem corrigir um erro estrutural e conceitual do atacado distribuidor. Embora em processo de descoberta de todo seu potencial e abrangência, o cash & carry abastece bares, pizzarias, lanchonetes, restaurantes, padarias, comerciantes e processadores de alimentos artesanais, ou seja, basicamente os transformadores profissionais.

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Além dessas atividades, travestido em atacarejo, esse modelo de autosserviço, atende ao consumo doméstico. Em sua origem, em 1972, quando o Makro, originário da Holanda, desembarcou no Brasil, o canal era exclusivo para compradores profissionais, com passaporte. Para liberar o passaporte o Makro exigia a apresentação do contrato social da empresa e a comprovação do vinculo do comprador, como sócio ou funcionário, autorizado a comprar.

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O Makro acabava de chegar, quando algumas redes de supermercados ensaiavam um modelo rústico de atacarejo. Em grandes lojas o Supermercado Paes Mendonça, da Bahia e o Disco, do Rio de Janeiro, por exemplo, dividiam o espaço em dois setores – atacado e varejo. No setor de atacado essas lojas expunham os produtos em caixas fechadas ou fardos e praticavam preços menores, enquanto reservavam ao setor de varejo uma operação normal de supermercado.

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Esse modelo de loja, na época, que ficou conhecido como atacarejo, nunca foi bem compreendido e consequentemente não vingou, até porque envolvia duas operações distintas sob o mesmo teto, em uma época que não havia automação, scanner, nem código de barras no Brasil e as caixas registradoras eram operadas manualmente, se limitando a registrar o preço das mercadorias e a seção da loja.

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Hoje, o atacado por autosserviço é um dos modelos que mais cresce no Brasil, principalmente depois do ingresso de grandes grupos, como Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart. O conhecimento desse modelo de negócio sempre esteve no campo das suposições, pelo total desconhecimento do shopper e de seu comportamento de compra. A Pesquisa Cash & Carry, do Portal Giro News, é a primeira iniciativa concreta para se estabelecer parâmetros de analise nesta modalidade de atacado.

01/02/2011

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Escrito por A.C. Yazbek - análise

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