GiroNews

Negócios

Crescimento do Segmento Pet

Brasil é o Segundo Maior Mercado Pet do Mundo

08/07/2021

Crescimento do Segmento Pet
Crescimento do Segmento Pet
Crescimento do Segmento Pet
  O mercado pet, durante o começo da pandemia, foi um dos poucos a se manter firme. A preocupação de muitos era estocar comida não somente para os residentes humanos, mas também para os animais. De acordo com a Euromonitor, o Brasil se tornou o segundo maior mercado dentro do segmento pet em volume de vendas, com 6,4% da participação global, ficando atrás dos Estados Unidos, que contam com 50% de participação. Em faturamento, durante o ano de 2020, o setor somou R$ 22,3 bilhões, atrás apenas dos EUA e da China, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Tudo isso é resultado das mais de 32 mil lojas de varejo especializado no setor pet dentro do Brasil. Entre os segmentos que mais participam no lucro desse mercado, estão pet food, com 50%, venda de animais, com 12,1%, e pet vet, com 11,8%. Serviços gerais (10,4%), veterinários (10,3%) e pet care (5,6%) aparecem na sequência.

Expectativa para 2021
  Desde 2013, o setor de pet quase quadruplicou de tamanho e, este ano, tem se consolidado dentro do e-commerce, aumentando mais ainda sua participação no mercado. Além disso, os varejistas e prestadores de serviços apostam em novos produtos, como suplementos para animais de estimação, alimentos de nicho, artigos denominados sofisticados e Pet Serve (banho, tosa e afins). Outro ponto importante é a chamada "população de animais de estimação", que, segundo o Instituto Pet Brasil, dentro do País, conta com mais de 55,1 milhões de cachorros, 40 milhões de aves e 24,7 milhões de gatos. Com as restrições de Covid-19, o número de procura por adoções de cães e gatos cresceu em mais de 50% durante 2020, o que garante um futuro próspero para o setor.

Supermercados Perderam 'Boom' do Mercado
  Apesar das oportunidades de crescimento, o varejo alimentar mantém as estratégias de muitos anos atrás - quando os produtos para animais não tinham tanta relevância na cesta do consumidor - para trabalhar a categoria. A novidade é que algumas redes passaram a incluir o segmento no mix de marca própria e outros varejistas investiram em lojas de apoio dedicadas a pets, no formato store in store. Mas em relação à área dedicada a vendas desses produtos e ao sortimento, não houve muita expansão em canais como supermercados e hipermercados. Com isso, o setor, que tem como aliado sua atuação em todos os municípios - onde muitas vezes as principais redes especializadas não estão presentes - responde por apenas cerca de 8% do faturamento do mercado pet, segundo o Instituto Pet Brasil.

Compartilhe