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Criptomoedas no Varejo

*Empresas Buscam se Conectar com o Mundo Cripto

24/01/2022

Criptomoedas no Varejo
Criptomoedas no Varejo
Criptomoedas no Varejo
Texto: Larissa Varjão

*Matéria Atualizada

  Os recentes investimentos do Mercado Livre por uma participação acionária do Grupo 2TM, controlador do Mercado Bitcoin, e na Paxos, plataforma de infraestrutura de blockchain, foram mais uma etapa em um movimento cada vez mais frequente no varejo. Diversos grupos do setor estão abraçando o pagamento com moeda digital e se aproximando deste universo. Em 2021, por exemplo, a Via (Casas Bahia, Ponto, Extra.com.br) investiu na startup byebnk, que atua no segmento de gestão de investimentos em criptomoedas, com um aporte minoritário feito através do programa Via Next, que prevê que a companhia invista R$ 200 milhões em startups pelos próximos cinco anos.

Pagamento em Criptomoedas
  A brMalls, administradora de shoppings, também fechou parceria, no ano passado, com a Coin Cloud, empresa de caixas eletrônicos de bitcoin, para instalar 15 máquinas em empreendimentos de 9 cidades, em 4 estados do Brasil. Já a Shipay, que opera métodos de pagamento e possui conexão com mais de 500 mil lojas físicas, passou a oferecer o pagamento por criptomoedas. O supermercado Super Native, localizado em Manaus (AM), já aceita pagamento em criptomoedas, através do qual os clientes podem pagar com bitcoin, litecoin, ethereum e dogecoin. Em 2021, a Amazon anunciou que estuda a ideia de permitir pagamento com moedas digitais. Entre as empresas que já entraram no mercado de criptomoedas, estão Outback, Microsoft, Hering e iFood.

Varejistas Internacionais
  A tendência de adesão às criptomoedas segue em alta mundialmente. A companhia varejista Walmart implementou caixas eletrônicos para compra de bitcoin em suas lojas nos Estados Unidos, com a meta de chegar a 8.000 equipamentos em funcionamento. A Carmila, braço imobiliário do Grupo Carrefour na Espanha, fechou uma parceria com a Weex Capital, empresa de caixas eletrônicos de criptomoedas. O objetivo é instalar equipamentos cripto em suas unidades na Europa, pelos quais os clientes poderão comprar e vender criptomoedas. Já o WhatsApp iniciou, no ano passado, testes para pagamentos com criptomoedas dentro do app, através da sua carteira digital Novi.

*A assessoria de imprensa da Centauro entrou em contato com o Jornal Giro News e informou que a rede não está no mercado de criptomoedas, conforme divulgado na matéria anteriormente.
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