Varejo Digital
Bola da Vez no Carrefour
Carrefour Direciona Olhares para o Varejo Online
20/02/2019
Com 263 lojas físicas espalhadas pelo
país, o Carrefour aposta, também, no avanço de sua operação virtual. O
e-commerce da rede cresceu 110% em vendas no quarto trimestre do ano passado,
no indicador GMV - volume que inclui outras receitas e a operação de
marketplace. No entanto, dentro desse mundo online, há um segmento que está
atraindo a atenção de diversos players. "O e-commerce alimentar deve crescer
muito no Brasil nos próximos anos, porque ele é a bola da vez internacional, ou
seja, no mundo inteiro hoje só fala neste mercado", comenta Luiz Escobar,
diretor de e-commerce do Carrefour Brasil, em entrevista exclusiva ao Jornal
Giro News.
Centros de Distribuição Exclusivos
Com um mix composto por oito mil produtos alimentícios em seu site, o Carrefour conta com um centro de distribuição exclusivo para essa demanda, localizado no bairro do Brooklin, em São Paulo (SP). "Futuramente, a gente vai ter CDs descentralizados, mais perto do consumidor", confidencia o executivo. "Acreditamos que até 2025 vamos estar numa casa de dois dígitos de bilhões com o e-commerce alimentar no Brasil. No ano passado, já passamos da casa de bilhão." Para o diretor, a expansão deste canal no país se dá devido ao movimento realizado por empresas como Rappi, Glovo e iFood, além das que atuam com o setor não alimentar, como B2W e Mercado Livre.
Logística é Cara
De acordo com Escobar, "é caro transportar uma entrega alimentar", e este é um aspecto que interfere no desenvolvimento do comércio eletrônico de alimentos. "O serviço de entrega feito por supermercados não é muito difundido no Brasil, porque é caro conquistar eficiência. É necessário estar perto do consumidor, trafegar pouco com a mercadoria e aliar investimentos à tecnologia", explica. Além disso, o diretor destaca que mais formas de pagamentos devem ser oferecidas e os players devem se atentar ao sortimento disponível em estoque, já que "no e-commerce de alimentos, a maioria dos varejistas, no mundo inteiro, não só no Brasil, decidiram separar os produtos do pedido direto na loja".
Centros de Distribuição Exclusivos
Com um mix composto por oito mil produtos alimentícios em seu site, o Carrefour conta com um centro de distribuição exclusivo para essa demanda, localizado no bairro do Brooklin, em São Paulo (SP). "Futuramente, a gente vai ter CDs descentralizados, mais perto do consumidor", confidencia o executivo. "Acreditamos que até 2025 vamos estar numa casa de dois dígitos de bilhões com o e-commerce alimentar no Brasil. No ano passado, já passamos da casa de bilhão." Para o diretor, a expansão deste canal no país se dá devido ao movimento realizado por empresas como Rappi, Glovo e iFood, além das que atuam com o setor não alimentar, como B2W e Mercado Livre.
Logística é Cara
De acordo com Escobar, "é caro transportar uma entrega alimentar", e este é um aspecto que interfere no desenvolvimento do comércio eletrônico de alimentos. "O serviço de entrega feito por supermercados não é muito difundido no Brasil, porque é caro conquistar eficiência. É necessário estar perto do consumidor, trafegar pouco com a mercadoria e aliar investimentos à tecnologia", explica. Além disso, o diretor destaca que mais formas de pagamentos devem ser oferecidas e os players devem se atentar ao sortimento disponível em estoque, já que "no e-commerce de alimentos, a maioria dos varejistas, no mundo inteiro, não só no Brasil, decidiram separar os produtos do pedido direto na loja".